Aluguéis residenciais caem 0,56% em maio, com destaque para São Paulo

No período de 1 ano, o índice acumulou uma alta de 5,11%, uma leve queda em relação aos 5,92% observados nos 12 meses anteriores, até abril

  • Por da Redação
  • Por Jovem Pan

Os aluguéis residenciais apresentaram uma diminuição de 0,56% em maio, após um aumento de 0,79% registrado em abril, conforme dados do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta quinta-feira (5). No período de 12 meses até maio, o índice acumulou uma alta de 5,11%, uma leve queda em relação aos 5,92% observados nos 12 meses anteriores, até abril.


“Conforme observado em abril, os preços dos aluguéis residenciais acentuaram o movimento de desaceleração no acumulado dos últimos 12 meses. O resultado desse mês foi influenciado pela forte queda registrada em São Paulo, que nos últimos anos tem apresentado comportamento de recuo nos preços em maio”, avaliou o economista Matheus Dias, do Ibre/FGV, em nota oficial.


Em São Paulo, a situação foi notável, com os aluguéis passando de um aumento de 3,60% em abril para uma queda expressiva de 6,02% em maio. No Rio de Janeiro, os aluguéis subiram 3,01% após uma diminuição de 1,43%. Em Belo Horizonte, o índice teve um aumento de 4,83% após um recuo de 3,34%, enquanto em Porto Alegre, os aluguéis subiram 3,81% após uma queda de 0,46%.


Analisando o acumulado dos últimos 12 meses, os aluguéis em São Paulo tiveram um aumento de 3,24%. Em Belo Horizonte, o crescimento foi mais acentuado, alcançando 7,98%. No Rio de Janeiro, o índice subiu 3,98%, enquanto Porto Alegre registrou uma alta de 5,82%.


Publicado por Nátaly Tenório

*Reportagem produzida com auxílio de IA

‘Todo mundo sabia do problema do INSS e o Rui Costa sabe disso’, diz o ministro da CGU, Vinicius Carvalho

Chefe da Controladoria-Geral da União afirmou que ‘a informação de que as pessoas não sabiam não procede’ e que seguiu a orientação do presidente de ser ‘intolerante com fraudes, desvios e corrupção’ 

  • Por Jovem Pan

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou que o governo foi alertado sobre as investigações envolvendo fraudes no INSS e que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, “sabia do problema”. A declaração, em entrevista ao jornal O Globo, rebate críticas feitas após a operação da CGU com a Polícia Federal se tornar uma nova frente de desgaste para o Palácio do Planalto. “Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso”, afirmou Carvalho ao Globo. Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos estouraram em 2023.


O ministro também afirmou que seguiu a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e criticou alternativas como “fingir que não vimos” ou adotar medidas paliativas. “A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada”, declarou. Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. “Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas.”

O ministro também defendeu mudanças no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. “A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional.”



*Com informações do Estadão Conteúdo 

Ações da Tesla caem mais de 8% após troca de farpas entre Musk e Trump

Homem mais rico do mundo, fez doações milionárias à campanha de Trump e depois atuou como conselheiro de seu governo na política de corte de gastos públicos, mas nos últimos meses eles estão se desentendendo

  • Por Jovem Pan

As ações da fabricante de veículos elétricos Tesla despencaram na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (5), após trocas de farpas públicas entre seu CEO, Elon Musk, e o presidente dos Estados UnidosDonald Trump. Por volta das 14h05 no horário de Brasília, as ações da Tesla em Wall Street caíam 8,64%, sendo cotadas a 303,35 dólares. Musk, o homem mais rico do mundo, fez doações milionárias à campanha de Trump e depois atuou como conselheiro de seu governo na política de corte de gastos públicos. Nesta quinta-feira, ele acusou o republicano de “ingratidão” em sua rede social X, afirmando que, sem seu apoio, “Trump teria perdido as eleições”. “Tanto faz”, respondeu Musk a um vídeo no qual Trump afirmava que sua raiva se devia à perda de subsídios para veículos elétricos. “Falso”, publicou em seguida o diretor da Tesla, rebatendo um trecho em que o presidente alega que Musk já conhecia o conteúdo do projeto de lei.


Trump declarou nesta quinta-feira (5) que estava “muito decepcionado” com as críticas de Musk ao seu megapacote orçamentário. “Veja, Elon e eu tínhamos uma ótima relação. Não sei se ela continuará. Fiquei surpreso”, disse o presidente republicano a jornalistas no Salão Oval, depois que Musk — até recentemente um de seus assessores mais próximos — classificou o projeto de lei como uma “abominação”.  Musk anunciou na semana passada que seu papel no governo dos Estados Unidos havia chegado ao fim, pouco depois de criticar o projeto orçamentário de Trump. Musk considera que essa proposta, já aprovada pela Câmara dos Representantes e ainda pendente de votação no Senado, aumentaria o déficit e minaria o trabalho da Comissão de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), que ele presidia e que foi responsável por demitir dezenas de milhares de funcionários públicos.